Biografia

Presidente do Conselho Supremo Md.pedro Iilitar e de Justiça de 26/04/1821 a 07/04/1831.

Nascimento –12 de outubro de 1798, no Palácio de Queluz, Portugal.

Filiação – D. João VI e da rainha D. Carlota Joaquina de Bourbon.

Foi duque de Bragança, infante de Portugal e Brasil. Em 1807 emigrou para o Brasil com a família real; em 1816, quando o pai ascendeu de príncipe regente a rei de Portugal, tornou-se herdeiro da coroa.

Com a vitória constitucionalista no reino em 1820, e o conseqüente retorno de D. João VI a Portugal, foi nomeado príncipe regente, em 22 de abril de 1821. Minas e São Paulo o viram, e em 7 de setembro de 1822 o Ipiranga ouvia sair dos lábios do herdeiro da coroa luso-brasileira, e em todas as bocas, em todos os corações um eco simultâneo, a palavra fatídica – Independência. Aclamado imperador e defensor perpétuo do Brasil, em 12 de outubro do mesmo ano foi solenemente coroado na capela imperial em 1º de dezembro do mesmo ano.

Era casado com D. Maria Leopoldina Josefa Carolina de Habsburgo Lorena, arquiduquesa da Áustria.

Falecimento – em 1834, em Portugal.

Referência Bibliografica

BRASIL. Superior Tribunal Militar. Presidentes da Corte no Império e na República: 1808 – 1994. Brasília: Diretoria de Documentação e Divulgação, 1994. p. 25-27.

 

Biografiad.pedro II

Presidente do Conselho Supremo Militar e de Justiça de 07/04/1831 a 15/11/1889.

Nascimento – Palácio da Boa Vista (São Cristovão), Rio de Janeiro – RJ.

Filiação – D. Pedro I e D. Leopoldina.

Era casado com D. Tereza Cristina Maria.

Segundo Imperador do Brasil. Aos seis anos era Imperador, por força da abdicação paterna.

Os atos da vida pública do Imperador atestam sua capacidade intelectual e uma erudição invejável. As nações estrangeiras consideravam-no como um dos mais ilustrados monarcas. É o primeiro a colocar-se à testa de todo o movimento literário e industrial inaugurado no Império, e um protetor extremo das ciências, letras e artes. Durante seu Império foram construída as primeiras linhas telegráficas e as principais estradas de ferro do país. Com a proclamação da República e a conseqüente extinção do regime imperial, embarcou D. Pedro II com toda a família, chegando a Portugal a 7 de dezembro de 1889.

Falecimento – 1891, em Paris, França, passando à História como o maior dos brasileiros.

Referência Bibliografica

BRASIL. Superior Tribunal Militar. Presidentes da Corte no Império e na República: 1808 – 1994. Brasília: Diretoria de Documentação e Divulgação, 1994. P. 29-31.

Biografiad.joao VI

Presidente do Conselho Supremo Militar e de Justiça de 06/04/1808 a 26/04/1821.

Nascimento – 1767, Lisboa – Portugal.

Filiação – Terceiro filho de D. Pedro III e D. Maria I. Rei de Portugal.

Era casado com D. Carlota Joaquina, com quem teve nove filhos.

Assumiu a regência do reino em 1792, quando do impedimento da mãe, pela loucura que a vitimou.

O seu governo iniciou em ambiente social conturbado, em conseqüência dos acontecimentos na França. As monarquias temiam as idéias da Revolução Francesa, principalmente depois da execução de Luís XVI.

Na qualidade de príncipe-regente, forçado pelo Tratado de Fontainebleau, de 27 de outubro 1807, que declarou extinta a Dinastia de Bragança e determinou a invasão de Portugal, transferiu-se com toda a Côrte para o Brasil, aportando à Bahia de Todos os Santos em 22 de janeiro de 1808; ali permaneceu até 26 de fevereiro quando prosseguiu viagem, chegando ao Rio de Janeiro em 07 de março seguinte. Aclamado rei de Portugal, Brasil e Algarve por morte de D. Maria I em 1816, retornou a Lisboa em 26 de abril de 1821.

Proclamada independência em 07 de setembro de 1822, transferiu para D. Pedro I a soberania do novo Império do Brasil, do qual passou a ser imperador titular. Dentre os seus muitos empreendimentos, está a liberação das indústrias do Brasil, a abertura dos portos, livre comércio intercontinental, providenciou a constituição de tribunais, estabelecimentos bancários, escolar, a Academia de Belas-Artes do Rio de Janeiro, a Biblioteca Real, a Imprensa Régia e o Jardim Botânico. Honrou a sua nova pátria, e a ela dedicou especial colaboração.

Falecimento – 10 de março de 1826, no Palácio de Bemposta, em Lisboa – Portugal.

Referência Bibliográfica

BRASIL. Superior Tribunal Militar. Presidentes da Corte no Império e na República: 1808 – 1994. Brasília: Diretoria de Documentação e Divulgação, 1994. p. 21-23.

 

BiografiaMal. Manoel Deodoro da Fonseca

Presidente do Conselho Supremo Militar e de Justiça de 15/11/1889 a 23/11/1891.

Nascimento - 5 de agosto de 1827, cidade de Alagoas, atual Marechal Deodoro - AL.

Filiação - Manuel Mendes da Fonseca Galvão e de Rosa Maria Paulina da Fonseca.

Formação e atividades principais - Ingressou na Escola Militar no Rio de Janeiro em 1843. Em 1848, combateu a Revolução Praieira em Pernambuco, como Tenente. Ajudante de Ordens do Comandante das Armas de Mato-Grosso (1858); Instrutor dos Guardas Nacionais sediado na Fortaleza de Santa Cruz, no Rio de Janeiro (1863). Participou da brigada expedicionária enviada ao Prata em 1864. A seguir partiu para a Campanha do Paraguai, atuando nas Batalhas de Itapiru, Estero Bellaco, Tuiuti, Potreiro-Ovelha e Togi (1866), Estabelecimento, Pequiciri e Itororó (1868), Perebebuí e Campo Grande (1869).

Promovido a Coronel (1870), retornou do Paraguai como um autêntico herói; para ser elevado ao Posto de Brigadeiro (1874), Inspetor das Companhias de Cavalaria das Províncias da Bahia e de Pernambuco (1875); Comandante das Armas da Província do Rio Grande do Sul (1883 - 1888), função que acumula a partir de 1885 com a de Presidente da Província. Em 1884 foi promovido a Marechal-de-Campo; presidente do Clube Militar (1887 - 1889); Comandante das Armas da Província de Mato Grosso (1888 - 1889); Proclamador da República (1889); Chefe do Governo Provisório (1889 - 1891); Presidente da República (1891); vinha de uma trajetória de sucessos militares no Exército Brasileiro.

Segundo o jornalista e seu contemporâneo, Ernesto Sena, "Deodoro, apesar de aparente sisudez, era dotado de um gênio alegre, folgazão e expansivo. Se por vezes era tomado de profunda irritação, rapidamente acalmava-se, tornando-se afável e lhano, compondo a fisionomia tão expressiva quanto denunciadora de uma energia e de uma vivacidade de águia".

Era casado com Mariana Cecília de Sousa Meireles.

Falecimento - 23 de agosto de 1892, no Rio de Janeiro-RJ.

Referência Bibliográfica

BRASIL. Superior Tribunal Militar. Presidentes da Corte no Império e na República: 1808 - 1994. Brasília: Diretoria de Documentação e Divulgação, 1994. p. 35 - 37

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