A digitalização dos arquivos é um dos principais projetos da presidente Maria Elizabeth Rocha à frente do tribunal, o que propiciará o acesso mais célere e detalhado da população à história do país, contribuindo para a maior visibilidade e transparência da JMU.

O Superior Tribunal Militar deu um passo importante para a digitalização de seus processos históricos: uma parceria foi firmada com o Arquivo Nacional e será oficializada por meio da assinatura de um Termo de Cooperação entre os dois órgãos. A digitalização dos arquivos é um dos principais projetos da presidente Maria Elizabeth Rocha à frente do tribunal.

“O nosso ponto de partida é o resguardo da memória nacional, considerando que o STM tem sob sua responsabilidade a guarda de documentos de valor científico, cultural e histórico relevantes para o desenvolvimento de pesquisas e preservação da memória social e institucional. A digitalização vai propiciar a integração de todos os processos importantes de parte da história do Brasil para consulta pública”, ressaltou a magistrada.

O diretor-geral do Arquivo Nacional, Jaime Antunes da Silva, em reunião no STM nesta quinta-feira (10), relatou a experiência do órgão na digitalização de processos do acervo do Arquivo Nacional. Ele citou que somente para a Comissão Nacional da Verdade, foram digitalizados 12 milhões de páginas.

A Justiça Militar da União tem 206 anos de existência e guarda arquivos de momentos importantes da história nacional dos períodos do Brasil colônia, império e república, tais como a Confederação do Equador, Guerra de Canudos, Segunda Guerra Mundial e Regime Militar. A digitalização desses arquivos propiciará o acesso mais célere e detalhado da população à história do país, contribuindo para a maior visibilidade e transparência da JMU.


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