01/05/2024

Conselho do Plas/JMU aprova reajuste para recompor a inflação dos três últimos anos; valor médio é de R$ 45,00

A partir de 1º de junho,  a contribuição do Plano de Saúde da Justiça Militar da União sofrerá reajuste de 15%. O índice aprovado representa, em média, um acréscimo de R$ 45,00 na mensalidade, que não era reajustada há três anos.

A decisão foi tomada, em reunião virtual extraordinária, pelo Conselho Deliberativo do Plas/JMU.  A atualização de valores resultará em um aporte anual de pouco mais de R$ 2 milhões para as contas do plano.

Na apresentação da proposta, o diretor de Serviços de Saúde, João Henrique Ribeiro Ferreira, explicou que o reajuste visa buscar recompor, minimamente, a inflação dos últimos anos ocorrida nos procedimentos médicos, odontológicos, hospitalares e clínicos.

“Só a inflação médica em 2023, por exemplo, foi da ordem de 15%. O reajuste aprovado repõe pelo menos um ano de inflação”, disse o diretor, que também enfatizou que, de 2021, quando houve o último reajuste, até 2023, as despesas cresceram em mais de 50%, chegando a R$ 55 milhões anuais.

“Quando comparado com os demais planos de autogestão do Poder Judiciário, mesmo com o reajuste, tem-se que a contribuição do PLAS ainda é uma das mais baixas. Além disso, o Plano de Saúde é um dos planos que leva em conta a faixa salarial para definir a contribuição mensal dos beneficiários, assim quem ganha menos contribui com um valor menor”, disse. 

Durante a reunião, também foi enfatizado que o recurso que cobre as despesas do Plano de Saúde tem duas fontes: a contribuição dos beneficiários e a quantia fornecida pelo Orçamento Federal que consta em despesas discricionárias. Os recursos próprios do PLAS, além de custear despesas, gera rentabilidade, com aplicações, o que permite a oferta de benefícios aos usuários do plano.

Coparticipação - O coordenador do Plano de Saúde, Lúcio Andres, explica que a saúde financeira do plano, neste momento, é ótima, porém é preciso fazer as recomposições inflacionárias para que a mensalidade não fique muito defasada e, a médio prazo, acabe impactando na manutenção das contas do PLAS/JMU e atingindo, inclusive, a prestação de serviços.

“A retirada da coparticipação, desde outubro do ano passado, por exemplo, só foi possível por causa da rentabilidade gerada por meio da aplicação de recursos financeiros próprios.

Ressalte-se ainda que a tomada de decisão do reajuste foi realizada com base em estudos de cenários propostos pela empresa de cálculo atuarial, contratada para assessorar o PLAS nas contas da unidade.

Os estudos tiveram o objetivo de analisar as prospecções do plano nos próximos anos, com reajuste e sem reajuste, a fim de buscar a melhor forma de manter a sustentabilidade e saúde financeira do plano e, consequentemente, dos serviços prestados”, explicou Lúcio Andres.

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