Em sua fala, o ministro Dipp ressaltou o amadurecimento da parceria entre o Conselho Nacional de Justiça e os membros da Justiça Militar da União. Para o ministro, “nunca houve tanta aproximação entre a JMU e o CNJ. A Justiça Militar está em perfeita consonância com o Conselho, dando visibilidade e transparência ao seu trabalho”, declarou o ministro Dipp.
Um ponto bastante enfocado pelo corregedor foi o resgate da credibilidade do Poder Judiciário. “Precisamos prestar contas à sociedade, pois todo poder emana do povo direta ou indiretamente. A sociedade nos pede agilidade, transparência, eficiência e planejamento em nossa atuação.”
Nesse sentido, o magistrado falou da importância desta Justiça Especializada divulgar o seu trabalho e do “fim do estigma de que a Justiça Militar é uma justiça isolada ou que ela não faz parte do Poder Judiciário.”
Metas - Ao final da palestra, o presidente do STM, ministro Carlos Alberto Marques Soares, falou sobre o trabalho dos magistrados na busca de excelência da prestação jurisdicional. O ministro apresentou dados estatísticos sobre os julgados da primeira instância e ressaltou que “a JMU tem apenas dez processos em todo o Brasil para alcançar o cumprimento da Meta 2 do CNJ”. O presidente do STM falou também de seu sonho de criar presídios militares em cada circunscrição do país e sobre outras metas apontadas pelo CNJ.
O VII Encontro dos Magistrados da Justiça Militar da União, promovido pelo Superior Tribunal Militar, foi coordenado pelo gabinete do ministro Olympio Pereira da Silva Junior terminou nesta quinta-feira (24).