No Plenário, os adidos foram saudados pelo presidente do STM, ministro Carlos Alberto Marques Soares, que falou sobre as peculiaridades da Justiça Militar no Brasil e apresentou cada ministro. “No Brasil, estamos vinculados ao Poder Judiciário e por isso somos uma Corte totalmente independente dos demais Poderes da República”, afirmou o presidente.
“A visita ao Tribunal tem sido uma prática habitual e reforça as relações de cooperação entre o Brasil e as nações amigas”, avalia o presidente da Associação de Adidos Militares, General de Brigada Rafael Catumbila, que é adido de defesa de Angola. “Tenho a percepção de que a Justiça Militar brasileira vai num bom caminho, até porque os membros que compõem o Superior Tribunal Militar são generais que trazem consigo uma experiência muito rica.”
O adido militar é um membro das forças armadas que serve em uma embaixada como representante do sistema de defesa de seu país. Desempenha funções como o assessoramento do embaixador e do pessoal diplomático na área militar e de segurança e a defesa dos interesses de seu país. De acordo com a Convenção de Viena sobre as Relações Diplomáticas, de 1961, o Adido para a Defesa (AD) é considerado membro da missão diplomática e goza de total imunidade.