A Auditoria da 5ª CJM, em Curitiba (PR), realizou no dia 25 de maio a sessão solene de entrega das comendas da Ordem do Mérito Judiciário Militar (OMJM).

Foram agraciados o servidor Alexandre do Carmo de Oliveira, que recebeu a medalha no grau Bons Serviços; e a Procuradora de Justiça Militar Rejane Batista de Souza Barbosa, condecorada com grau Distinção.

Aos presentes, o juiz-auditor Arizona Saporiti enfatizou a importância do Mérito Judiciário Militar como sinal de reconhecimento aos agraciados pela destacada contribuição e apoio no cumprimento da missão institucional do órgão.

Participaram da cerimônia o juiz-auditor Arizona D'Ávila Saporiti Araújo Jr., o juiz-auditor substituto Diógenes Moisés Pinheiro, o promotor de Justiça Militar André Luiz de Sá Santos Barbosa, autoridades das organizações militares, convidados e colaboradores da 5ª CJM.

Na oportunidade, também foi homenageado o ex-militar do Exército Josimar Kreskuiski, pela relevante contribuição ao longo dos quase dois anos em que esteve à disposição do juízo.

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A Audtitoria da 5ª CJM concluiu, no segundo semestre de 2020, obra de infraestrutura para realocação de equipamentos de informática.

O rack do servidor agora conta com ambiente exclusivo, climatizado e seguro para maior durabilidade dos equipamentos, facilitando das manutenções preventivas.

Também houve a substituição de pontos de fibra ótica, rede lógica e elétrica para o perfeito funcionamento dos equipamentos.

A partir de abril, a equipe de orientação técnica, formada por integrantes da Secretaria de Controle Interno, atuará junto aos foros e auditorias esclarecendo dúvidas, melhorando os processos de trabalho e, quando necessário, executando atividades com a finalidade de contribuir para a eficiência, eficácia e efetividade da gestão da JMU.

 

O Plano Anual de Visitas de Orientação Técnica publicado na sexta-feira (31/01) estabelece que, entre abril e setembro deste ano, as Auditorias do Rio de Janeiro, Campo Grande, Belém e Curitiba irão receber representantes da Secretaria de Controle Interno para debater medidas de aprimoramento das atividades administrativas e gestão orçamentária, financeira e patrimonial.

Entre os objetivos da iniciativa estão:

- Orientar às Unidades Gestoras da JMU no aprimoramento das atividades administrativas e na melhoria da gestão orçamentária, financeira e patrimonial, bem como quantos aos procedimentos relativos à área contábil, de licitações e contratos e da conta vinculada;

- Esclarecer dúvidas e verificar se os fatos e atos administrativos são efetuados de acordo com a legislação e com as normas em vigor;

- Pesquisar e coletar dados sobre as dificuldades operacionais dos Foros e Auditorias, com o objetivo de possíveis reformulações normativas, bem como a identificação das oportunidades de melhoria da gestão; e

- Verificar a compatibilidade da força de trabalho empregada com as atribuições administrativas e a necessidade de capacitação de pessoal.

O Plano Anual de Orientação Técnica para o ano de 2014 também estabelece as providências que cada Auditoria deve tomar para receber a comitiva. Cada unidade visitada deve encaminhar à Secretaria de Controle Interno (SECIN) as dúvidas relativas aos assuntos em pauta, a fim de otimizar os trabalhos de orientação durante a visita.

Também deverão ser designados representantes do Foro ou da Auditoria que estejam vinculados às atividades administrativas e de fiscalização de contratos para acompanhar os trabalhos.

Qualquer dúvida a respeito da execução do Plano Anual de Visitas de Orientação Técnica devem ser encaminhadas para o endereço eletrônico Este endereço de email está sendo protegido de spambots. Você precisa do JavaScript ativado para vê-lo. ou registradas no “Fale Conosco” disponível na página eletrônica da SECIN.

Veja aqui o calendário de visitas:

UNIDADES GESTORASCIDADEPERÍODO
Foro da 1ª CJM Rio de Janeiro (RJ) 07/04 a 11/04/2014
Auditoria da 9ª CJM Campo Grande (MS) 25/08 a 29/08/2014
Auditoria da 8ª CJM Belém (PA) 22/09 a 26/09/2014
Auditoria da 5ª CJM Curitiba (PR) 24/11 a 28/11/2014

 

No dia 19 de maio, o juiz federal da 5ª CJM, em Curitiba, Arizona D´Ávila Saporiti Araújo Jr., realizou a primeira sessão de julgamento com a utilização do novo sistema de videoconferências 2meet, disponibilizado pela Diretoria de Tecnologia da Informação (Ditin), do Superior Tribunal Militar (STM).

Todos os integrantes do Conselho Permanente de Justiça, bem como a representante do Ministério Público Militar (MPM), além dos ilustres advogados constituídos e dos réus, participaram dos trabalhos fora da sede do juízo, conectados em locais distintos, através de link fornecido pela Auditoria. 

As atividades de todas as Auditorias do Brasil seguem a Recomendação nº 62, de 17 de março de 2020, da Corregedoria da JMU, que oferece subsídios para a adoção de medidas preventivas à propagação da infecção pelo novo Coronavírus.

O objetivo da norma foi reduzir os fatores de transmissão do vírus com a adoção de medidas sanitárias, redução de aglomerações nas unidades judiciárias e restrição às interações físicas na realização de atos processuais. 

Entre as medidas apontadas, a Corregedoria determina a reavaliação de prisões preventivas que tenham excedido o prazo de noventa dias; a máxima excepcionalidade de novas ordens desse tipo de prisão; a suspensão temporária do dever de apresentação regular em juízo das pessoas em cumprimento de pena no regime aberto e em situação de suspensão da execução da pena (sursis), pelo prazo de noventa dias.

Também foi recomendada a suspensão das audiências de custódia e a adoção de novas formas de controle das prisões eventualmente realizadas.

Além disso, a norma recomenda aos magistrados que priorizem a redesignação de audiências em processos em que o réu esteja solto e a sua realização por videoconferência, nas hipóteses em que a pessoa esteja privada de liberdade.

Por fim, a Recomendação sugere a suspensão das atividades presenciais nas Auditorias priorizando o trabalho remoto, no que couber, até novas orientações.

Para acompanhar as atualizações normativas sobre os serviços da Justiça Militar da União, basta acessar as publicações do Diário de Justiça Eletrônico ou aSeção de Informação Legislativa. Mais informações normativas também estão disponíveis no Integra JMU.

Araucária foi uma das espécies abatidas para a venda ilegal de madeira

A Auditoria Militar de Curitiba condenou um capitão do Exército e dois empresários por extração ilegal de madeira da área da 2ª Companhia do 5º Batalhão de Suprimento, localizada em Palmeira (PR).

Eles foram condenados pelo crime de peculato-furto, previsto no artigo 303 do Código Penal Militar. A conduta do capitão também foi enquadrada nos artigos que tratam de crime continuado e coautoria. 

O militar foi condenado à pena de mais de 11 anos de reclusão, com a pena acessória de inabilitação para o exercício de função pública pelo prazo de dez anos. Aos civis foi imposta a pena de sete anos e dois meses de reclusão.

Pela denúncia, o capitão, que era comandante da Companhia, determinava e autorizava o corte das árvores e negociava a venda ilegal do produto com os madeireiros da localidade, entre eles, os dois outros acusados.

Parte muito reduzida da madeira foi beneficiada e destinada à Companhia, porém a grande maioria do produto foi comercializada, rendendo ao capitão renda bem acima do que ele ganhava por mês no Exército.

Provas colhidas junto à Secretaria da Receita Federal demonstraram variação patrimonial a descoberto, referente ao ano-calendário de 2004, indicando assim enriquecimento ilícito por parte do oficial do Exército.

No período de 2002 a 2007, o movimento financeiro de sua conta foi de quase R$ 600 mil, sendo que sua remuneração no mesmo período ficou em torno de R$ 178 mil.

O relatório diz que o rendimento do trabalho assalariado do militar representou apenas cerca de um terço dos valores que transitaram na sua conta bancária, sendo a grande maioria daqueles valores fruto de depósitos em cheque, depósitos em dinheiro e transferências eletrônicas.

Em sua defesa, o capitão disse que tinha autorização do Ibama para derrubar oito árvores da espécie Araucária, que segundo ele seriam utilizadas em benfeitorias para a Companhia.

Porém a autorização tinha validade apenas para o período de junho a agosto de 2002 e o Inquérito Policial Militar demonstrou que ele não retirou as árvores na época que a autorização vigorava, somente depois do prazo estabelecido; como também excedeu e muito à quantidade de árvores derrubadas.

Segundo relatório, a autorização do Ibama permitia a execução, mas não a comercialização, tendo sido as árvores escolhidas previamente.

“Saliente-se, porém, que só dessa espécie vegetal foram extraídas, por determinação do primeiro acusado, mais de 80 árvores da área da União, além de um grande número de Eucalipto e Pínus”.

O laudo do Ibama indica que foram cortadas 88 Araucárias, com idade estimada superior a 50 anos; 1.070 Eucaliptos, com idade estimada superior a 35 anos; e 607 Pínus, com idade estimada em 16 anos à época do corte. A extração foi realizada nos anos de 2003 e 2004.

O prejuízo material causado ao patrimônio da União foi estimado em mais de R$ 420 mil. Da decisão, ainda cabe recurso ao Superior Tribunal Militar, em Brasília (DF).  

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