Ministro Cerqueira faz seu discurso de despedida do STM

O ministro-presidente do Superior Tribunal Militar, Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, se despediu do STM em razão da aposentadoria. Em sessão solene, o ministro fez um balanço da administração iniciada em março de 2013.

O ministro-presidente do Superior Tribunal Militar, Raymundo Nonato de Cerqueira Filho, se despediu da Justiça Militar da União em sessão solene no Plenário do Tribunal, em Brasília. O ministro deixa suas funções em razão da aposentadoria. A ministra Maria Elizabeth Rocha, atual vice-presidente, irá completar o mandato e permanecerá na presidência até março de 2015. A posse está marcada para a próxima segunda-feira (16).

Em seu discurso de despedida, Raymundo Cerqueira ressaltou que sua presidência foi marcada por ações que atendem ao Planejamento Estratégico da JMU. “Nossa administração pautou-se por uma atuação ética e profissional, voltada para o cumprimento dos objetivos estratégicos da JMU por meio de projetos em diversas áreas que visam à modernização da nossa Justiça. Entrego o cargo com a consciência que nossa instituição avançou no âmbito da gestão”. Cerqueira também citou as ações em defesa da JMU feitas no Congresso Nacional e dentro do próprio Judiciário.

O ministro recebeu um exemplar da coletânea dos principais acórdãos prolatados durante o exercício de sua judicatura.

O ministro Luis Carlos Gomes Mattos fez um discurso em nome dos demais colegas da Corte e também realçou a administração do ministro Cerqueira na presidência do Tribunal. “Como presidente do STM, esforçou-se quotidianamente no sentido de tornar o STM cada vez mais ágil, equânime, transparente, eficiente e eficaz na busca de seus objetivos e metas, perfeitamente consubstanciados com o Plano de Gestão Estratégica e as orientações do Conselho Nacional de Justiça”, afirmou.

Raymundo Cerqueira tomou posse como ministro do STM em 25 de março de 2010. Em março do ano passado, assumiu a presidência para o biênio 2013-2015. Nascido em 11 de junho de 1944, no Rio de Janeiro, tornou-se cadete na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) em  1964,  concluindo  o Curso  de  Formação  de  Oficiais de Infantaria  (Bacharel  em Ciências  Militares).  Classificou-se em 1º lugar na AMAN e na Arma de Infantaria.

Foi comandante de batalhão na Operação Rio 92, que efetuou a segurança dos chefes de Estado estrangeiros na Conferência sobre Meio Ambiente. Foi também oficial de Operações durante a Operação Rio 94, destinada a combater o crime organizado nas favelas cariocas. Foi promovido a general-de-Exército em 2006.


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