Juiz Alexandre Quintas explica como funciona a JMU

Com o intuito de divulgar a Justiça Militar da União e de fomentar nos estudantes de Direito a curiosidade pelos estudos da área do direito penal militar, as Auditorias da 11ª CJM e de Correição receberam um grupo de quarenta estudantes de duas faculdades de Brasília.

Com o intuito de divulgar a Justiça Militar da União e de fomentar nos estudantes de Direito a curiosidade pelos estudos da área do direito penal militar, as Auditorias da 11ª CJM e de Correição receberam um grupo de 40 estudantes de Direito, sendo vinte do Centro  Universitário de Brasília (UniCEUB) e vinte do Icesp, para uma visita de apresentação.

Os estudantes foram recepcionados por uma equipe da JMU, que os conduziu para a sala de audiências, onde assistiram a uma sessão de instrução de um processo de deserção. O juiz-auditor da 2ª Auditoria, Frederico Magno de Mello Veras, explicou aos estudantes o que é um crime de deserção e um ato interrogatório.

Após a sessão, os estudantes participaram da  palestra de apresentação da JMU feita pelo juiz substituto da 2ª auditoria da 11ª CJM, Alexandre Augusto Quintas. Ele explicou como funciona a  Justiça Militar, a sua composição e como são os julgamentos. Mostrou a diferença entre a Justiça Militar Estadual e a Justiça Militar da União. Ao final, deixou os estudantes bem à vontade para fazerem perguntas e aproveitou para falar sobre a carreira da JMU.

O estudante Gabriel Bandeira, do UniCeub, disse que ficou bem interessado pela Justiça Militar e que “talvez queira seguir profissão nessa área”. Já a aluna do Icesp, Andressa Maria, considerou a visita bem proveitosa pois aprendeu muito sobre  a justiça militar, matéria que não é ensinada na faculdade. Ela disse que já tinha interesse pelo tema e gostou mais ainda depois do encontro. Falou que ficou bem interessada pela carreira e que  pretende aprofundar-se no tema e quem sabe fazer um concurso na área.

O juiz Alexandre Quintas informou que esses encontros estão previstos para ocorrerem de diversas formas. Este ano, já fizeram um para os servidores. Agora, para os estudantes. Em novembro, está previsto um simpósio, tanto para estudantes de Direito quanto para servidores e pessoas interessada pelo tema. O objetivo é explicar o direito militar e aproximar o cidadão dessa justiça especializada.

Oficina de reciclagem de papel foi uma das atividades.

As Auditorias de Brasília e de Correição participaram do primeiro evento de qualidade de vida da 11ª CJM. Os temas discutidos foram a motivação no trabalho e relações interpessoais.

Motivação no trabalho e relações interpessoais foram os temas do 1º Evento da Qualidade de Vida no Trabalho, promovido pelas Auditorias da 11ª Circunscrição Judiciária Militar, localizada em Brasília.

A jornada foi organizada pela Comissão de Eventos das Auditorias da 11ª CJM e Auditoria de Correição para os colaboradores das Auditorias e também do Foro. Os temas abordados foram escolhidos pelos servidores por meio de uma votação. As atividades incluíram palestra e oficinas, além de um momento de ginástica laboral. A juíza-auditora substituta da 1ª Auditoria de Brasília, Vera Lúcia Conceição, é a idealizadora do evento.

A pedagoga Ana Karenina Macedo falou sobre motivação e liderança no ambiente de trabalho através da perspectiva do observador, de forma que as pessoas percebessem suas ações no ambiente de trabalho - não em primeira pessoa -, para tentar entender como as pessoas são enxergadas por outras.

A palestrante também desmistificou a tese de que a liderança é nata, e explicou que é apenas situacional, e que todos podem líderes ser de acordo com a situação e com o ambiente.

Além do seminário, os servidores puderam participar de três outras atividades. A Roda de Conversa, conduzida pelos servidores do STM Júlia Teodoro, presidente da Comissão de Qualidade de Vida do STM, e Eduardo Vasconcelos, discutiu o clima organizacional, a motivação e como acontecem as relações interpessoais com colegas e gestores.

Também houve a exibição do filme “A corrente do bem”, seguido de um debate mediado pela psicóloga Cynara Regattieri de Abreu. A Oficina de Reciclagem de Papel foi ministrada pela  palestrante convidada Maria da Penha Barbosa Ramos, tendo em vista o momento de cuidado com a reciclagem que os servidores da 11ª CJM vêm vivenciando.

A juíza-auditora substituta da Auditoria de Brasília (11ª CJM), Vera Lúcia da Silva Conceição, participa do evento como convidada. Brasília é o foro jurisdicional para processar e julgar os crimes militares cometidos no exterior.

Nesta semana, a Escola Superior do Ministério Público da União realiza a oficina  “Atuação do Ministério Público Militar em Missões de Paz ”. A atividade reúne membros do Ministério Público Militar para debater novas formas de atuação da instituição na participação das Forças Armadas em missões de paz da ONU.

A juíza-auditora substituta da Auditoria de Brasília  (11ª CJM), Vera Lúcia da Silva Conceição, participa do evento como convidada. Brasília é o foro jurisdicional para processar e julgar os crimes militares cometidos no exterior.

A oficina ocorre no Centro de Informações das Nações Unidas para o Brasil (UNIC), localizado no Palácio do Itamaraty, no Centro do Rio de Janeiro. A abertura da oficina, ocorrida na última terça-feira (6), foi feita pela assessora de comunicação da UNIC - Rio, Valéria Schiling, que falou sobre as missões de paz da ONU e seus atuais desafios.

Logo depois, o contra-almirante Joése de Andrade Bandeira Leandro apresentou um panorama da força tarefa da Marinha brasileira, que atua em nome das Nações Unidas no Líbano. O oficial foi o comandante da força tarefa, entre fevereiro de 2013 e fevereiro de 2014.

Ontem, quarta-feira, a oficina discutiu outros temas:  “Os aspectos importantes da responsabilidade criminal do peacekeeper” e “ Os desafios na investigação e os limites da atuação ministerial”.

O comandante do Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil, coronel do Exército José Ricardo Vendramini Nunes, falou sobre os “Panoramas e Desafios da Missões das Nações Unidas para a Estabilização no Haiti (MINUSTAH)”.

A oficina será encerrada nesta sexta-feira, 7, com uma visita dos membros do Ministério Público Militar ao Centro Conjunto de Operações de Paz do Brasil.

Imagem divulgação

O crime aconteceu no Distrito Federal. A partir das investigações conduzidas pelo Ministério Público Militar, o Plenário do STM confirmou a decisão que condenou o pai de um adolescente de 15 anos pelo furto de veículo e arma de uso exclusivos do Exército.

O Superior Tribunal Militar (STM), por unanimidade, manteve a condenação de um civil acusado, juntamente com um filho menor de idade, de furtar um automóvel do Exército e uma pistola 9mm, de uso exclusivo das Forças Armadas. Câmaras de filmagens flagraram a ação da dupla, que também levou um carregamento de material de expediente e de construção, pertencente à 3ª Brigada de Infantaria Motorizada, com sede em Cristalina (GO).

De acordo com a denúncia do Ministério Público Militar, em agosto de 2011, os militares do Exército estacionaram o veículo da Força, uma caminhonete D20, na avenida comercial norte, em Taguatinga, Distrito Federal. Aproveitando-se da ausência dos militares, o adolescente L.F.V.S, de 15 anos, entrou no veículo, deu partida com uma chave falsa e fugiu do local. Além do material que estava na carroceria da viatura militar, o menino também levou uma pistola de uso exclusivo e 15 munições.

Durantes as investigações, descobriu-se que outra pessoa, a bordo de um veículo branco, deu apoio ao adolescente. Imagens de câmaras de segurança flagraram essa segunda pessoa, dando cobertura à ação e que chegou a empurrar a caminhonete furtada após uma pane. Perícia papiloscópica, feita pela Polícia Civil do DF, identificou que o segundo envolvido seria o civil L.O.S, pai do adolescente.

Dois dias depois, a caminhonete foi abandonada em um setor de chácaras da cidade vizinha de Ceilândia. A arma, segundo depoimento do próprio filho, foi embrulha em folhas de jornal e abandonada, cinco dias depois, debaixo de um veículo Santana, estacionado no pátio da 17ª Delegacia de Polícia. Os materiais de expediente e de construção não foram encontrados.

O Ministério Público Militar denunciou o pai do adolescente pelo crime previsto no artigo 240 do Código Penal Militar - furto. Em novembro de 2013, no julgamento de primeira instância na Auditoria Militar de Brasília, o réu foi condenado a três anos de reclusão, com o direito de apelar em liberdade e o regime prisional inicialmente aberto. A defesa do réu impetrou recurso junto ao STM no intuito de reformar a sentença.

Os advogados sustentaram a incompetência da Justiça Militar para apreciar o caso e requereram a anulação de todos os atos decisórios praticados nos autos. Porque, segundo a defesa, os bens furtados não guardariam qualquer relação com as funções típicas das Forças Armadas brasileiras.

Acrescentou, também, que o adolescente não tinha conhecimento de que o veículo furtado pertencia ao Exército, inexistindo, assim, o dolo de atingir os bens juridicamente tutelados pelas Forças Armadas. No mérito, a defesa pediu a absolvição do réu por falta de provas. Ao analisar o recurso, o ministro relator, William de Oliveira Barros, negou todos os pedidos.

O relator citou farta jurisprudência para informar que o crime, de fato, é da competência da Justiça Militar da União e que os militares estavam fardados e não faria sentido afirmar que os criminosos desconheciam que o veículo pertencia às Forças Armadas.

Ao apreciar o mérito, o ministro disse que materialidade e a autoria do crime foram comprovadas pela prova pericial, aliada às gravações da câmera de segurança. “É inconteste que o apelante atuou como autor mediato do furto, utilizando-se de seu filho, menor de idade, para subtrair o veículo, de propriedade da Fazenda Nacional”, disse. O relator votou em manter a sentença condenatória do juízo de primeira instância.

Veja a repercussão do crime, à época, na imprensa do Distrito Federal.

A Comissão do Prêmio Innovare, que premia anualmente as melhores práticas do Judiciário, visitou na tarde desta quarta-feira (9), a Auditoria de Brasília para conhecer o projeto de pauta virtual da primeira instância da Justiça Militar da União.

A Comissão do Prêmio Innovare, que premia anualmente as melhores práticas do Judiciário, visitou na tarde desta quarta-feira (9) a Auditoria de Brasília para conhecer o projeto de pauta virtual da primeira instância da Justiça Militar da União. A comissão foi recebida pela juíza-auditora substituta, Dra. Vera Lúcia da Silva Conceição, que idealizou o modelo de pauta virtual para toda a primeira instância.

Segundo conta a juíza-auditoria, Vera Lúcia, a ideia surgiu quando ela exerceu a substituição na Auditoria de Salvador, onde conheceu o projeto desenvolvido pelo então Diretor de Secretaria, o servidor Marcelo de Oliveira Mendonça.

Em 2008, o analista judiciário, que além de ser formado em direito também tem formação em TI, na área de programação, enxergou a necessidade de um sistema automatizado e de gestão e contou com a ajuda dos colegas da Auditoria de Salvador que apontaram os pontos importantes para o novo sistema atender. Nascia assim a semente do sistema de pautas virtuais pela qual a comissão do Projeto Innovare se interessou.

O projeto de Pauta Virtual foi inscrito no Prêmio Innovare de 2013, mas não foi incluído dentre os 18 trabalhos que levaram a premiação principal. Agora em 2014, a Comissão pediu para visitar novamente a Auditoria de Brasília para conversar sobre o projeto.

O vídeo acima apresenta como o projeto foi idealizado e as vantagens da sua implementação em toda a Justiça Militar da União. Também está disponível no canal do Youtube do STM uma playlist com 12 vídeos tutoriais para se aprender a usar o sistema.

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